sábado, 8 de outubro de 2016

2013 foi o ano de várias coisas, entre elas a Bitcoin. A moeda virtual criptografada existe há mais tempo, mas foi em 2013 que ela foi parar em manchetes em todo o mundo e se tornou mais conhecida – tanto que sofreu uma valorização absurda: no primeiro dia do ano, uma Bitcoin valia US$ 13,50; no começo de dezembro, passou os US$ 1.200.
Mas a Bitcoin não é a única de seu tipo: a mais conhecida talvez seja a Litecoin, que também tem crescido em importância e valor no mercado das moedas não-regulamentadas e criptografadas. E, no começo de dezembro, uma outra foi criada e não para de ganhar novos adeptos: a Dogecoin.



O nome parece familiar? É porque foi inspirado em um meme, o Doge, esse Shiba Inu que fala em Comic Sans colorido e tudo errado.
A Dogecoin foi criada numa parceria entre dois caras  e começou no final de novembro. Um deles é Jackson Palmer, que trabalha no marketing da Adobe na Austrália e teve a ideia (foi meio que uma piada, na verdade) de criar uma moeda com o rosto do cão. O outro é Billy Markus, que estava trabalhando no código da Bitcoin para desenvolver uma nova moeda quando encontrou a ideia de Palmer.
A nova moeda ganhou popularidade no Reddit (assim como o meme) e é nas páginas do fórum que residem as principais trocas de informações sobre seu funcionamento.
Algumas das principais diferenças da Dogecoin em relação à Bitcoin são seu tempo de mineração bem mais curto e o total de moedas que serão fabricadas – um bilhão, contra 21 milhões da Bitcoin. Também é possível minerar Dogecoins sem precisar torrar o processador da sua máquina, já que as equações são mais simples e podem até ser resolvidas pelo browser.
Por conta de sua facilidade de mineração, do carisma do Shiba Inu e da prática de tippingvirtual (semelhante a dar uma gorjeta por algo legal que alguém fez), a Dogecoin chegou a ter valorização de 250%. Lembrando: ela existe há cerca de um mês. Seu valor atual é de cerca de 0,000554 dólares.